Culpa sua que não tem coragem pra seguir livre. Culpa minha.
O que nos prende é o que sentimos, por mais que mude, por mais variações que tenha, a base é sempre a mesma.
Mudam as pessoas, os lugares, os hábitos, talvez me esqueça por um tempo, sabe-se la quanto tempo.
Mas então naquele dia, aquele dia mais triste da sua vida, vai se lembrar de mim. Quando vier a solidão, então vai lembrar de mim e toda aquela história volta. "Quando um não quer dois não brigam" - Quem disse?
Então volta a me procurar e eu volto a esperar seu telefonema diariamente antes de dormir. Se permite até a sentir saudade, quem diria? Ninguém diria.
No telefone, me trata como sua mulher novamente e dali uns 3 ou 4 dias me convida pra sair - Que mal há? - Aceito.
Ao te ver, todo aquele ódio se transforma em amor. Só penso em como seria bom sentir seus lábios nos meus de novo, mas me controlo. Ao invés de te agarrar e te encher de beijos, vou simplesmente dizer "Oi", perguntar da sua vida, família, amores... Mesmo sabendo que o único amor que poderia ter sou eu. E eu a ele.
"Mas que culpa eu tenho?" ele me pergunta.
Nenhuma. Os culpados são os nossos corações egoístas, que se pertencem e não se largam, que não querem mais nenhum outro coração no mundo para se agarrar. E eu, que não quero mais ninguém no mundo para me agarrar.
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
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